ARTE COM RADIAÇÃO UV
Físico-Química | 90 min
A atmosfera, como chamamos ao conjunto das várias camadas de gases que protegem o nosso planeta, é a principal razão pela qual todos os seres vivos podem habitar neste planeta, incluindo nós! Mas será que estamos a cuidar e a contribuir para que ela nos continue a proteger?
Ao longo das últimas décadas, devido à poluição causada pelo ser humano, a atmosfera tem vindo a sofrer muitas alterações com consequências graves. Como é o caso do aumento do efeito de estufa, que leva ao aquecimento global, ou da destruição da camada de ozono, que aumenta a nossa exposição aos raios ultravioleta (UV).
Utilizando técnicas de cianotipia - processo de impressão fotográfica em tons de azul -, vamos investigar a quantidade de radiação ultravioleta (UV), proveniente do Sol, que chega até nós. Será que mesmo à sombra a radiação UV chega até nós? E a nossa roupa, será que nos protege?
FORNOS SOLARES
Ciências Naturais; Físico-Química | 90 min
No dia 1 de agosto de 2024, atingimos o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day) - cada vez mais cedo, de ano para ano. Mas o que quer isto dizer? O ser humano está a exercer uma pressão tão grande nos recursos naturais que utiliza, que ultrapassa a capacidade da natureza e do planeta em produzir ou regenerar esses mesmos recursos!
Podemos fazer escolhas mais conscientes e sustentáveis, quando nos deslocamos com menos emissões (a pé, de bicicleta, em veículos elétricos), quando nos aquecemos ou carregamos o telemóvel com recurso a energia de fontes renováveis, ou ainda quando aproveitamos toda a energia que o Sol nos fornece para, quem diria, cozinhar!
E que tal soa este desafio? Construir o forno solar mais eficiente possível, capaz de concentrar o maior número de raios solares e convertê-los em calor, para cozinhar algo delicioso!
O QUE INVESTIGA O NOSSO SATÉLITE?
Ciências Naturais; Físico-Química | 90 min
Se olharmos para o céu noturno com atenção, por vezes conseguimos observar satélites a realizar a sua trajetória no espaço. Estas invenções tecnológicas permitem aos cientistas recolher dados sobre o solo, o ar e o espaço, para estudar as alterações climáticas passadas, presentes e futuras. E a partir destas informações é possível monitorizar alterações como o aumento da temperatura global, a subida do nível do mar, o degelo nos pólos e glaciares, e a frequência e a gravidade de fenómenos extremos das alterações climáticas (como os furacões, os incêndios florestais, as ondas de calor, as secas, a precipitação intensa, as alterações na vegetação).
Agora que sabemos isto tudo, vamos lá arregaçar as mangas e pôr mãos ao trabalho! Como iremos construir o nosso satélite artificial? Que materiais iremos utilizar?
DO DESCARTÁVEL AO DURÁVEL
Físico-Química | 90 min
Antigamente nada era desperdiçado - a economia circular estava sempre em ação! -, e a tudo se dava uma nova vida. Por exemplo, dos restos de tecidos nasciam mantas de retalhos ou bolas de trapos para jogar e brincar, as cascas de amêndoa serviam como combustível para nos aquecer e o pêlo de coelho era utilizado para fazer chapéus. E hoje, com os materiais que descartamos no nosso dia a dia, como os poderemos reutilizar e que coisas novas poderemos construir?
Vamos, através de técnicas de costura, fusão e transformação (upcycling) de plástico, produzir tecidos resistentes e duradouros e pôr mãos ao trabalho! Reutilizando e transformando plásticos poderemos criar uma infinidade de objetos, como cadernos, capas, estojos, carteiras, estimulando a criatividade na procura de estratégias de redução do consumo e de novas formas de reutilização.
O CÉU QUE NOS INSPIRA
Físico-Química; Geografia; Ciências Naturais | 90 min
A escuridão do céu noturno é uma das riquezas do interior de Portugal, nomeadamente das zonas raianas. Aqui, é comum ouvir estórias de como "os antigos" se guiavam pelas estrelas, constelações e planetas que viam no céu.
Mas será que ainda vemos o céu com a mesma qualidade de antes? A poluição luminosa, para além de reduzir a visibilidade do céu escuro, contribui para as alterações climáticas, e tem impactos negativos sobre várias espécies, habitats e ecossistemas.
De olhos postos no céu, e através de um telescópio, vamos “chegar mais perto” dos astros que nos guiam desde a antiguidade. E se apurarmos bem os sentidos, descobriremos que há vida animal que apenas se revela à noite. Que aves conseguiremos escutar ou que insetos veremos a esvoaçar?
Nota: Apenas disponível de março a setembro, esta atividade acontece após o pôr do Sol e está dependente das condições meteorológicas
VAMOS CONSTRUIR UM CARRO SUSTENTÁVEL?
Ciências Naturais; Físico-Química | 90 min
No verão, a vila de Figueira de Castelo Rodrigo ganha uma vida e energia redobradas. Revêem-se parentes que vivem longe - muitos deles emigrados por vários países europeus ou até noutros continentes -, correm-se todas as festas e romarias, e dá-se “um pulinho” à Feira de ano!
E se hoje conseguimos chegar a todo o lado com veículos automóveis, como o faziam as pessoas antigamente? A pé, de burro ou macho, ou recorrendo, por exemplo, a veículos de tração animal. Vamos construir um carro sustentável, que se mova sem recurso a combustíveis fósseis, como por exemplo com a energia do vento ou com energia mecânica, utilizando apenas materiais do dia a dia?
No final vamos testar os nossos veículos e tentar perceber o que os torna mais velozes ou capazes de percorrer maiores distâncias.
RIPICOLISTAS
Geografia; Físico-Química| 90 min
O território de Figueira de Castelo Rodrigo, em grande parte delimitado por três rios - o Águeda a este, o Côa a oeste e o Douro a norte -, proporciona-nos lugares únicos, repletos de biodiversidade à espera de ser descoberta. Comecemos por definir que curso de água queremos explorar. E depois, de olhos bem abertos, e com os materiais e equipamentos adequados, vamos ser detetives dos ecossistemas ribeirinhos! Que animais, nomeadamente insetos, encontraremos nas margens ou a voar? E as plantas, serão todas nativas? E ao pôrmos os pés na água, que macroinvertebrados vamos descobrir? O que nos dirão sobre a qualidade da água? A estes sensores biológicos, juntamos ainda sensores físicos e químicos, que nos permitirão analisar pH, condutividade, turbidez, entre diversas outras coisas!
Nota: A realização desta atividade está dependente das condições meteorológicas.
3,2,1... LANÇAMENTO!
Educação Visual; Físico-Química | 90 min
Nas últimas décadas os satélites têm-se tornado ferramentas valiosas para monitorizar vários aspetos do planeta ao longo do tempo, como a cobertura de gelo, a desflorestação, a humidade e o uso do solo, a subida do nível do mar, da temperatura e da salinidade, e até as emissões de gases das grandes cidades. Tudo fatores que ajudam a compreender as alterações climáticas.
Mas como é que estes satélites foram lançados para o espaço? Foguetões é a resposta! Veículos enormes que se movimentam no vácuo do espaço e que transportam toneladas de propulsores, que fornecem energia suficiente para se afastarem da superfície e ultrapassarem o campo de gravidade da Terra.
Vamos nós também, colocar as leis da física em prática e experimentar construir foguetões de água capazes de voar bem alto? Que caraterísticas deverão ter os nossos foguetões e quão longe conseguiremos subir?
REGADOR TECNOLÓGICO
Ciências Naturais; Físico-Química; Geografia | 90 min
A partir de fotografias tiradas do espaço, podemos ver que o nosso planeta tem mais água do que terra. No entanto, apenas 3% da água da Terra é água doce e, desse total, somente cerca de 1,2% pode ser utilizada como água potável; o resto está encerrado em glaciares, calotes polares e permafrost, ou enterrado nas profundezas do solo.
A água é, por isso, um recurso precioso, e a escassez de água é um problema sério em todo o mundo. Este problema pode ser agravado se desperdiçarmos água, por exemplo, ao regarmos um jardim após ter chovido ou se o solo estiver húmido.
Como poderemos ajudar a conservar a água e a evitar esse desperdício? Vamos monitorizar a quantidade de água no solo utilizando um sensor de humidade e construir um regador automático que só disponibiliza água quando o solo está seco.
Mãos à obra?
VAMOS ENERGIZAR
Ciências Naturais; Físico-Química; Geografia; Educação Visual | 90 min
A grande maioria dos cientistas que estuda o clima e as alterações climáticas afirma que a principal causa do aquecimento global é o aumento do efeito de estufa. Muitas das nossas ações diárias levam à emissão de gases com efeito de estufa, como a queima de combustíveis fósseis (como o carvão, o petróleo e o gás) para nos deslocarmos ou aquecermos, por exemplo.
Apesar de estes combustíveis fósseis serem formados na natureza a partir da decomposição de organismos, como restos de plantas, animais e outros seres vivos, ao longo de milhões de anos, nós estamos a esgotar este recurso natural a uma velocidade maior do que a natureza é capaz de o produzir. Mas existirão alternativas a este tipo de energia?
Fica o desafio: vamos produzir energia através da construção de turbinas eólicas e descobrir que tipo de pás fazem a turbina ser mais eficiente!