DO DESCARTÁVEL AO DURÁVEL
Geografia | 90 min
Antigamente nada era desperdiçado - a economia circular estava sempre em ação! -, e a tudo se dava uma nova vida. Por exemplo, dos restos de tecidos nasciam mantas de retalhos ou bolas de trapos para jogar e brincar, as cascas de amêndoa serviam como combustível para nos aquecer e o pêlo de coelho era utilizado para fazer chapéus. E hoje, com os materiais que descartamos no nosso dia a dia, como os poderemos reutilizar e que coisas novas poderemos construir?
Vamos, através de técnicas de costura, fusão e transformação (upcycling) de plástico, produzir tecidos resistentes e duradouros e pôr mãos ao trabalho! Reutilizando e transformando plásticos poderemos criar uma infinidade de objetos, como cadernos, capas, estojos, carteiras, estimulando a criatividade na procura de estratégias de redução do consumo e de novas formas de reutilização.
O CÉU QUE NOS INSPIRA
Biologia; Geologia | 90 min
A escuridão do céu noturno é uma das riquezas do interior de Portugal, nomeadamente das zonas raianas. Aqui, é comum ouvir estórias de como "os antigos" se guiavam pelas estrelas, constelações e planetas que viam no céu.
Mas será que ainda vemos o céu com a mesma qualidade de antes? A poluição luminosa, para além de reduzir a visibilidade do céu escuro, contribui para as alterações climáticas, e tem impactos negativos sobre várias espécies, habitats e ecossistemas.
De olhos postos no céu, e através de um telescópio, vamos “chegar mais perto” dos astros que nos guiam desde a antiguidade. E se apurarmos bem os sentidos, descobriremos que há vida animal que apenas se revela à noite. Que aves conseguiremos escutar ou que insetos veremos a esvoaçar?
Nota: Apenas disponível de março a setembro, esta atividade acontece após o pôr do Sol e está dependente das condições meteorológicas
RIPICOLISTAS
Biologia; Geologia| 90 min
O território de Figueira de Castelo Rodrigo, em grande parte delimitado por três rios - o Águeda a este, o Côa a oeste e o Douro a norte -, proporciona-nos lugares únicos, repletos de biodiversidade à espera de ser descoberta. Comecemos por definir que curso de água queremos explorar. E depois, de olhos bem abertos, e com os materiais e equipamentos adequados, vamos ser detetives dos ecossistemas ribeirinhos! Que animais, nomeadamente insetos, encontraremos nas margens ou a voar? E as plantas, serão todas nativas? E ao pôrmos os pés na água, que macroinvertebrados vamos descobrir? O que nos dirão sobre a qualidade da água? A estes sensores biológicos, juntamos ainda sensores físicos e químicos, que nos permitirão analisar pH, condutividade, turbidez, entre diversas outras coisas!
Nota: A realização desta atividade está dependente das condições meteorológicas.
3,2,1... LANÇAMENTO!
Física; Química A | 90 min
Nas últimas décadas os satélites têm-se tornado ferramentas valiosas para monitorizar vários aspetos do planeta ao longo do tempo, como a cobertura de gelo, a desflorestação, a humidade e o uso do solo, a subida do nível do mar, da temperatura e da salinidade, e até as emissões de gases das grandes cidades. Tudo fatores que ajudam a compreender as alterações climáticas.
Mas como é que estes satélites foram lançados para o espaço? Foguetões é a resposta! Veículos enormes que se movimentam no vácuo do espaço e que transportam toneladas de propulsores, que fornecem energia suficiente para se afastarem da superfície e ultrapassarem o campo de gravidade da Terra.
Vamos nós também, colocar as leis da física em prática e experimentar construir foguetões de água capazes de voar bem alto? Que caraterísticas deverão ter os nossos foguetões e quão longe conseguiremos subir?
REGADOR TECNOLÓGICO
Biologia; Geologia; Química | 90 min
A partir de fotografias tiradas do espaço, podemos ver que o nosso planeta tem mais água do que terra. No entanto, apenas 3% da água da Terra é água doce e, desse total, somente cerca de 1,2% pode ser utilizada como água potável; o resto está encerrado em glaciares, calotes polares e permafrost, ou enterrado nas profundezas do solo.
A água é, por isso, um recurso precioso, e a escassez de água é um problema sério em todo o mundo. Este problema pode ser agravado se desperdiçarmos água, por exemplo, ao regarmos um jardim após ter chovido ou se o solo estiver húmido.
Como poderemos ajudar a conservar a água e a evitar esse desperdício? Vamos monitorizar a quantidade de água no solo utilizando um sensor de humidade e construir um regador automático que só disponibiliza água quando o solo está seco.
Mãos à obra?
VAMOS ENERGIZAR
Biologia; Física; Geologia; Química | 90 min
A grande maioria dos cientistas que estuda o clima e as alterações climáticas afirma que a principal causa do aquecimento global é o aumento do efeito de estufa. Muitas das nossas ações diárias levam à emissão de gases com efeito de estufa, como a queima de combustíveis fósseis (como o carvão, o petróleo e o gás) para nos deslocarmos ou aquecermos, por exemplo.
Apesar de estes combustíveis fósseis serem formados na natureza a partir da decomposição de organismos, como restos de plantas, animais e outros seres vivos, ao longo de milhões de anos, nós estamos a esgotar este recurso natural a uma velocidade maior do que a natureza é capaz de o produzir. Mas existirão alternativas a este tipo de energia?
Fica o desafio: vamos produzir energia através da construção de turbinas eólicas e descobrir que tipo de pás fazem a turbina ser mais eficiente!