

Vamos ouvir
uma História



Os insetos são animais invertebrados que pertencem
ao Filo Arthropoda. A maioria dos seres que pertencem
a este filo apresentam ao longo da sua vida várias
transformações anatómicas, denominadas por
metamorfose.
Alguns saem do ovo, logo muito semelhantes, apenas
mais pequenos, ao que serão na fase adulta. Outros
ao nascer são pouco semelhantes ao aspeto que terão
em adultos (designadas por ninfas) e só mais tarde
é que se transformam em adultos. Há ainda outros
que saem do ovo na forma de larva e só depois
de passarem pelo aspeto de pupa (crisálida) é que
e transformam em ninfas, atingindo mais tarde o
estágio adulto (nalguns casos envolvendo diversas
trocas de exoesqueleto).




Espelho meu
espelho meu,
que forma hoje
tenho eu?




Imagina um mamífero. Cães, elefantes, esquilos, camelos,
humanos. Agora imagina como são quando nascem.
Facilmente nos vêm à cabeça imagens de mamíferos
bebé que parecem uma versão miniatura dos adultos.
Vamos agora imaginar um inseto. Borboletas, besouros,
baratas, moscas. E os bebés desta classe, como se
parecem? Serão como os adultos? Ou poderão ter
uma forma que em nada se parece com eles? E por
quantas formas diferentes podem passar ao longo da
vida? E como é que estas transformações acontecem?
São exatamente estas questões que vamos explorar
nesta atividade, através de jogos em grupo e de impressões
3D de insetos que passam por diferentes tipos
de desenvolvimento.


O que faz
um inseto ser
um inseto?




Sabias que os insetos vivem em todos os locais do
nosso planeta, exceto no fundo dos oceanos e nas
regiões polares? E sabias que os cientistas já descobriram
cerca de um milhão de espécies de insetos, e que
certamente muitas mais estão por descobrir?
Abelhas, formigas, libelinhas, joaninhas, louva-a-deus
– apesar de tão diferentes, porque será que todos
pertencem à classe dos insetos? E as aranhas e as
centopeias – serão também insetos?


Através da observação do corpo dos insetos, vamos
aperceber-nos da extraordinária diversidade que
constitui o mundo destes animais e aprender acerca
das características que os definem. E no final, será
que vamos conseguir identificar os insetos que andam
à nossa volta no dia-a-dia?


O código Morse
dos pirilampos




Em noites quentes de verão, alguma vez viste
as pequenas mas numerosas luzes amarelas ou
verdes que acendem e apagam logo após
o pôr-do-sol?
Alguma vez pensaste porque é que algumas destas
luzes rodopiam no céu escuro enquanto outras
piscam ao nível do chão, em ervas e caules? Estas
luzes misteriosas são causadas por pirilampos.
Os machos e as fêmeas pirilampo utilizam o seu
brilho para comunicar uns com os outros.
Nesta atividade, vamos aprender mais acerca destes
incríveis animais que emitem luz, e sobre a forma
como comunicam, ao mesmo tempo que vamos
criando os nosso próprios códigos de linguagem.


Postais
Luminosos





Qual será a próxima data festiva que se aproxima
(Noite das Bruxas, Natal, Ano Novo, Carnaval, Diado
Pai, Dia da Mãe, Dia da Árvore, Páscoa)? Ou será
quealgum familiar ou amigo vai fazer anos nos
próximos dias?
Inspirando-te na beleza e diversidade de insetos,
idealiza um postal que poderás iluminar recorrendo
a circuitos eléctricos em papel.
Ficaste curioso? Então vem aprender as noções básicas
de eletricidade e aplicá-las na elaboração de um
postal luminoso.

Um frasco
iluminado
por pirilampos




É comum ver no imaginário dos desenhos animados
e de alguns filmes de animação, frascos cheios de
pirilampos a iluminar durante a noite.
Será que poderíamos sair numa noite de verão, com
um frasco na mão e ir colocando lá para dentro os
pirilampos que fossemos encontrando? Talvez isso não
seja muito viável, pois infelizmente no nosso país, os
pirilampos não são assim tão comuns e para além disso
não iriam sobreviver muito tempo dentro de um frasco.


O que poderemos fazer então? O que sugeres?
Vamos experimentar, recorrendo a circuitos elétricos
em papel, construir algo semelhante a um frasco
iluminado por pirilampos.
Começaremos por aprender as noções básicas
de eletricidade, para que depois, juntamente com alguma
imaginação as consigamos implementar no
desenvolvimento deste projeto luminoso.


Como
preservar
Insetos




A grande maioria dos insetos não vivem muito tempo
e é comum encontrarmos insetos já sem vida. Mesmo assim,
são interessantes para observar, podemos investigar as suas
características com recurso a lupas e/ou microscópios.
Para os observarmos melhor, quase sempre sentimos
a necessidade de movimentá-los, e movê-los de posição.
E quase sempre, mesmo que por mais cuidado que
tenhamos, acabamos por estragá-los e inutilizá-los para
observação.
O que poderemos fazer para os preservarmos durante
mais tempo e garantirmos observações futuras?


Inseto
Irrequieto




Desde sempre que a natureza e, em particular, os
animais inspiram artistas na conceção das suas obras
de arte, engenheiros no desenvolvimento dos seus
projetos, desportistas no aperfeiçoamento das suas
técnicas…
Desta vez, vamos deixar que a grande diversidade
de insetos sirva de inspiração para a construção
de um pequeno inseto eletrónico (robot). Mãos à obra!
Mostra o que és capaz de construir com os materiais
que te disponibilizamos.


Tal como os
Pirilampos, vamos
comunicar com Luz




Nalguns locais, as noites de verão são brindadas
com pequenas luzinhas (amarelas ou verdes) que
acendem e apagam e parecem flutuar pelo ar,
deslocando-se de forma um pouco estranha.
São pirilampos, insetos que conseguem emitir luz
própria (uma propriedade designada por bioluminescência)
e que lhes permite comunicar com os seus semelhantes.
Cada espécie tem o seu próprio código luminoso.


Utilizando uma pequena placa eletrónica (arduino)
e aplicando as noções básicas de eletricidade/
eletrónica, iremos construir um pequeno circuito que
nos permitirá comandar leds luminosos. Depois bastará
apenas definir um código luminoso e experimentar
esta forma de comunicar com luz.
